Cossene os senos de nossas tangentes mortais
Oh!, nobre e patrício triângulo
sê retângulo, sê isóceles, sê etc e tais
sê o dono de meu coração, pois a ti, mandá-lo.
Junte teus ângulos e tens cento-e-oitenta graus
Oh!, triângulo idolatrado, fascine com a beleza de suas arestas
Abrace os catetos do bem e recusa as faces do mal
me perco, e me acho na doce loucura do seu alfa e seu beta.
Oh!, tríade divina, revela teu supremo profeta,
Pitágoras, oh pai!, e seus dois retos catetos
me faz reles augusto submisso de sua aresta.
Belo triângulo, sua onipotência suprime o octeto.
Sessenta lá, sessenta ali, sessenta cá
tudo em seu devido lugá.
Sessenta ali, sessenta lá, sessenta aqui
e repousa meu amor em ti.
Oh!, tamanha injustiça chamar o produto notável
enquanto a ti, triângulo que é admirável
a soma ao quadrado de sua beleza e valores
é igual ao quadrado de seus amores.
E no que liga seus formosos vértices
me escondo em suas áreas mudas
ortogonalidade de vetores ou não, por favor, faz-se
faz-se belo, faz-se áureo, faz-se das bermudas.
(autoria desconhecida)